quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Resenha crítica do filme O primeiro da classe


O filme O primeiro da classe, filme americano, que estreou em 2018, conta a história de Brad Cohen, um garoto que convive com a síndrome de Tourette, desde os 6 anos de idade, até que se torna homem e deseja muito ser professor. Sua mãe luta muito procurando a cura para a doença do filho, não obtendo sucesso. O pai do menino não acredita que o filho seja doente e sempre o repreende. Brad é muito discriminado em todos os espaços por onde circula, principalmente na escola. Quando adulto, consegue cursar uma faculdade e inicia um outro embate: conseguir aulas em alguma escola. Depois de entregar currículo em muitas instituições escolares e passar por inúmeras entrevistas, ele consegue emprego em uma escola que acreditou no potencial dele. Tornou-se um professor exemplar e referência na educação. 

Para quem nunca ouviu falar da Síndrome de Tourette, vou citar definições de alguns profissionais competentes na área. Segundo o doutor Dráuzio Varella, em seu site, "Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância.

Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC), ao distúrbio de atenção com hiperatividade (TDAH) e a transtornos de aprendizagem. É possível que existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida."

É de fundamental importância que os pais estejam atentos ao comportamento dos filhos, não fazendo um pré-julgamento de seus sentimentos, mas procurando sempre ouvi-los e, se necessário, encaminhá-los a um tratamento especializado. 

sábado, 4 de junho de 2022

Comentários sobre o filme Milagre na cela 7



Milagre na Cela 7 é um filme turco de 2019 com direção de Mehmet Ada Öztekin. Adaptado de uma produção sul-coreana de mesmo nome, é estrelado pelo ator Aras Bulut Íynemli no papel de Memo. Se passa na década de 80 na Turquia e conta a história de um homem com deficiência intelectual que é preso injustamente, acusado de assassinato. Memo vive com sua mãe idosa e sua filha, a pequena Ova. A menina e o pai têm uma relação muito pura e profunda, assim, ela fará de tudo para libertá-lo. O drama foi sucesso de público na Netflix no ano de seu lançamento, liderando no topo da plataforma e sendo muito comentado. Trata-se de uma obra ficcional, não tendo nenhum embasamento em fatos reaisO filme traz uma narrativa com objetivo claro de comover os espectadores, usando muitos recursos dramáticos como trilha sonora melancólica, câmera lenta e interpretações intensas, além da própria história. Tais elementos conseguiram de fato captar a atenção de muitas pessoas e tocá-las profundamente, gerando empatia pelos personagens. Entretanto, justamente por abusar da carga dramática e trazer soluções evidentes, o longa não agradou parte da crítica. Ainda assim, a trama tem êxito ao trazer temas como injustiça, inocência, capacitismo (discriminação de pessoas com deficiência), falha no sistema prisional, a maldade e a bondade, além, é claro, do amor incondicional entre pai e filha. A deficiência do personagem principal não é explicada de maneira clara, mas sabe-se que ele tem um atraso intelectual que lhe confere capacidade interpretativa similar a de uma criança da idade de sua filha de 6 anos. Milagre na cela 7 apresenta um final onde algumas perguntas ficam no ar. Por isso, teorias surgiram entre os espectadoresDepois de ser condenado à morte, Memo vive momentos de tensão na prisão. Entretanto, ele faz amizade com seus colegas de cela, que percebem que o rapaz era de fato inocente e tinha bom coração. Então eles se mobilizam para que Ova consiga visitar o pai na cadeia sem ser vista. Quando a garota chega ao local, se depara com os outros prisioneiros e pergunta a cada um qual o motivo de estarem presos. Ela conhece Yusuf, um senhor que não responde seu questionamento de forma clara, mas dá a entender que seu crime está relacionado à sua filha, que segundo ele teria “idade para se casar”.Mais tarde, próximo do desfecho da história, esse senhor se coloca em sacrifício para salvar a vida de Memo e permitir que Ova siga na companhia do pai. A história não dá muitas pistas sobre a mãe de Ova e seu relacionamento com Memo, mas sabemos que moça morreu. Assim, parte do público elaborou uma teoria de que Yusuf seria o avô de Ova, e que seu crime teria sido o de assassinar a mãe da garota. Mas não há sinais de que essa seja a verdade na trama, se tratando apenas de especulações.

Crítica feita por Laura Aidar Arte-educadora, artista visual e fotógrafa. Licenciada em Educação Artística pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e formada em Fotografia pela Escola Panamericana de Arte e Design.


sábado, 1 de setembro de 2018

Curiosidade sobre o Hino nacional brasileiro

Pouquíssimos sabem sobre a estrofe e quase ninguém conhece a letra, mas o trecho instrumental que inicia o hino era originalmente cantado. Sem explicações, os versos "desapareceram". Ouçam clicando no link abaixo:
Disponível em http://www2.uol.com.br/guiadolitoral/materias/conheca_o_trecho_oculto_do_hino_nacional_que_nao_e_mais_cantado-4658-2018.shtml


sexta-feira, 25 de março de 2016

Ninguém é dono da língua

“Ninguém é dono da língua. Ela que é dona de nós. Temos que honrá-la, conhecendo-a melhor, assim como as suas possibilidades. As mesmas palavras ganharam novos sentidos com todos os povos que se apropriaram delas. E isso é uma enorme riqueza”. É o que acredita o escritor português Nuno Camarneiro, um dos convidados da Flipoços (Festival Literário de Poços de Caldas), que este ano chega a sua 11ª edição e acontece entre 30 de abril e 8 de maio com o tema “De Camões a Machado de Assis – uma viagem pela literatura clássica”. 

Leia mais em http://paginacinco.blogosfera.uol.com.br/2016/03/25/ninguem-e-dono-da-lingua-afirma-escritor-ao-falar-sobre-o-portugues/

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Os 5 erros mais comuns de brasileiros ao falar inglês

AO APRENDER INGLÊS
1. Confundir palavras de grafia e pronúncia parecidas
Não apenas kitchen e chicken são um desafio. Há no inglês diversas palavras de pronúncias muito parecidas que, se trocadas uma pela outra, podem deixar uma pessoa em uma saia justa. É o caso, por exemplo, de beach (praia) e bitch (cadela).

"É preciso ensinar que há uma diferença entre vogais curtas e longas, por exemplo, que muda o sentido da palavra", diz Rane Souza, que dá aulas particulares para brasileiros e estrangeiros.

"No português, mesmo quando temos uma vogal mais longa, algo característico da pronúncia no Nordeste, isso não altera o significado de um termo."

Outros desafios comuns para os brasileiros são as pronúncias de word (palavra) e world (mundo); ear (orelha) e year (ano); e sheep (ovelha) e ship (navio).

"Tenho alunos de nível avançado que têm dificuldade em diferenciar world e word. Tem quem não consiga dominar isso de jeito nenhum e acaba falando a mesma palavra para diferentes significados", afirma Souza.
Leia mais acessando http://educacao.uol.com.br/noticias/bbc/2016/02/26/os-5-erros-mais-comuns-de-brasileiros-ao-falar-ingles.htm

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Morre o escritor italiano Umberto Eco

A morte do escritor italiano Umberto Eco nesta sexta-feira (19) levou autores, jornalistas e outras personalidades a prestarem homenagens nas redes sociais.

Autor de "Gomorra", livro reportagem sobre a máfia italiana, o jornalista Roberto Saviano citou a frase em latim que encerra o livro "O Nome da Rosa", um dos mais conhecidos de Eco. "Nada nos resta além dos nomes. Adeus professor", escreveu Saviano no Twitter.

Um dos semiólogos e intelectuais europeus mais importantes deste século, Eco também escreveu obras como "O Pêndulo de Foucault" (1988) e "O Cemitério de Praga" (2010), além de ensaios "O Problema Estético" (1956), "O Sinal" (1973), "Tratado Geral de Semiótica" (1975) e "Apocalípticos e Integrados" (1964), referência nos cursos de comunicação em todo o mundo.

Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, Eco disse, em julho do ano passado, que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade". "Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual durante um evento em que recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália. 
Leia mais em http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/20/escritores-lamentam-morte-de-umberto-eco-nada-nos-resta-alem-dos-nomes.htm

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

QUAL É A FORMA CORRETA: PARA MIM OU PARA EU?



Afinal, qual é a forma correta, “para mim ou para eu”? Bom, o emprego de cada uma das expressões dependerá da situação de uso, pois ambas existem e estão corretas. Sendo assim, a expressão “para eu” deverá ser usada quando “eu” assumir a função de sujeito. Já a expressão “para mim” será empregada quando “mim” exercer a função de objeto direto. Observe os exemplos:



Quando usar “para eu”:


Preciso de férias para eu descansar. (certo)


Preciso de férias para mim descansar. (errado)


Faltam quinze dias para eu viajar. (certo)


Faltam quinze dias para mim viajar. (errado)


Dica importante: “Para eu” deve ser utilizado sempre que o sujeito for seguido de um verbo no infinitivo que indique uma ação.


LEIA MAIS ACESSANDO http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/para-mim-ou-para-eu.htm Acesso em 22 jan. 2016

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Comparação entre o filme Noé e os fatos bíblicos

O enredo do filme Noé foi traçado com base em fatos bíblicos. Tornou-se uma superprodução cinematográfica interessante (2014), porém, considero importante estabelecer uma comparação entre os dois, para que não haja equívoco.
Alguns pontos merecem destaque: os “anjos de luz”, na Bíblia considerados anjos rebeldes lançados do céu, são apresentados no filme como criaturas boas, que ajudam Noé a construir a arca e, como recompensa, voltam para o céu.
Um dos pontos polêmicos entre o fato bíblico e a narrativa cinematográfica é sobre a propagação da raça humana novamente, depois do dilúvio.  A Bíblia relata que os filhos de Noé entraram na arca com suas mulheres, enquanto que no filme, apenas Sem, filho mais velho de Noé, possui mulher, uma garota encontrada à beira da morte e acolhida pela família de Noé, a qual dá à luz a duas meninas, dentro da arca. 
No filme, aparece a figura de Matusalém, que é uma personagem bíblica agradável aos olhos de Deus, mas não tem poder para fazer milagres, como curar a menina encontrada por Noé, devolvendo-lhe a fertilidade.
O ponto alto do filme é quando a jovem mulher, esposa de Sem, dá à luz duas meninas e Noé resolve matá-las, uma vez que entende que a raça humana não pode voltar a existir, o que implicaria pecado diante de Deus.
Por fim, vencido pela compaixão, deixa as crianças viverem. A mensagem final de propagação da espécie humana aparece na fala de Ila, que vê a mesma como a vontade de Deus.
Resenha crítica elaborada por T.N.S.

Erro de Português vira caso de polícia

No cartaz estava escrito "Oferta imperdível. Chip Vivo. R$ 1 com aparelho". Ao ler, o professor Aurélio Damião, 38, considerou a proposta irrecusável.

Com R$ 4 no bolso, ele entrou na loja localizada no centro de Guarabira, agreste da Paraíba, e pediu chips -- com os quatro aparelhos celulares correspondentes. Ele havia registrado a oferta com uma foto antes de ir ao trabalho e decidiu fazer a compra no final do expediente.

"Passei na loja e pedi: me veja quatro aparelhos de R$ 1 da promoção", contou Damião.

Leia mais
http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/01/27/saiba-como-um-erro-de-portugues-virou-caso-de-policia-na-paraiba.htm

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

150 ANOS DE EUCLIDES DA CUNHA

Em 1898, uma enchente levou a ponte de São José do Rio Pardo (SP). O enviado para recolocá-la de pé foi o escritor e engenheiro Euclides da Cunha - que anos antes testemunhara a Guerra de Canudos. Na cidadezinha, ele ergueu a ponte e sua obra-prima: "Os Sertões" (1902), em que narra a luta das forças republicanas contra os fiéis de Antônio Conselheiro. 
O autor de um dos marcos da literatura nacional completaria 150 anos nesta quarta-feira (20). A comemoração não será numerosa. Três novos livros estão vindo por aí, e a cidade de São José do Rio Pardo vai celebrar a data. 

Leia mais acessando http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/01/1731340-com-pouca-festa-euclydes-da-cunha-faz-150-anos.shtml Acesso em 20 jan. 2016.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

7 filmes para questionar o modelo tradicional de educação

Documentários e ficções discutem os conflitos e contradições do modelo educacional vigente e apresentam novas alternativas
Não é de hoje que pessoas ao redor do mundo questionam o modelo tradicional de educação, reproduzido pelas escolas desde o século 18 - como nos mostra o documentário A Educação Proibida. Já no século 19, a italiana Maria Montessori rompeu com os padrões de sua época - tanto no que diz respeito ao ato de ensinar, quanto às questões de gênero - criando um novo método, com mais respeito e autonomia às crianças e menos castigos e palmatórias. A "revolução Montessoriana" continua reverberando quando professores, jovens, pais e mães, educadores, artistas e cineastas decidem repensar esse sistema educativo e se dispõem a criar novos métodos, a mostrar para o mundo que existem outras formas de educar, menos repressoras e mais libertárias.

Confira a lista de filmes:

1) Tarja Branca – A revolução que faltava (Brasil) – Cacau Rhoden, 2014

2) Quando Sinto Que Já Sei (Brasil) - 2014

3) Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial (Índia) - Aamir Khan, 2007

4) Educação Proibida (América Latina) - Germán Doin, 2012

5) Maria Montessori – Educação e Vida (Gianluca Maria Tavarelli, 2007)

6) Entre os muros da escola (França) - Laurent Cantet, 2009

7) Pro dia nascer feliz (Brasil) - João Jardim, 2006


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

E VIVA A INTERNET! A INTERNET VIVA SALVOU O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA.

Graças aos acervos digitais, os conteúdos que faziam parte do Museu da Língua Portuguesa foram salvos. Um incêndio de grandes proporções atingiu o MLP em SP, na tarde do dia 21/12/2015, matando um bombeiro e destruindo o patrimônio cultural e arquitetônico do museu.

Em outros tempos, sem internet, todos os documentos, documentários, filmes e peças do museu ficariam no esquecimento, porém, será possível reconstituir os arquivos.


Não é possível deixar que as chamas apaguem a memória da Língua Portuguesa divulgada a alunos, professores, jornalistas, e tantas outras pessoas que visitaram o museu!



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

No Recife, livro faz versão em cordel do 'Pequeno Príncipe'

"A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens procuram em lojas algo para dar valor. Eles não têm mais tempo, a raposa declarou." As rimas da literatura de cordel foram escolhidas para recontar a história de um dos mais aclamados personagens da literatura infantil.
Com versos do cordelista Josué Limeira e ilustrações do designer Vladimir Barros, "O Pequeno Príncipe em Cordel" faz uma releitura do clássico do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), trazendo a história para cenários que remetem ao sertão nordestino.
A obra será lançada nesta quarta-feira (7), no Recife. Leia mais
Capa do livro que será lançado no Recife nesta quarta-feira

sábado, 15 de fevereiro de 2014

TRADUÇÃO CONTEMPORÂNEA DE O PEQUENO PRÍNCIPE

O PEQUENO PRÍNCIPE GANHA TRADUÇÃO DE FERREIRA GULLAR CONTEXTUALIZADA COM O MUNDO CONTEMPORÂNEO.

Leia mais sobre o assunto em

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/02/1412688-o-pequeno-principe-ganha-traducao-de-ferreira-gullar.shtml


sexta-feira, 5 de abril de 2013

CAMINHADA

Dizem que a caminhada não fortalece os músculos, a menos que seja os da perna, nem define as formas, porém traz outros benefícios não só para o corpo, mas também para a alma.
Quando o dia amanhece, adoro contornar o santuário perto de casa: ele é deslumbrante! Suas três cruzes altaneiras atraem meu pensamento, impulsionando-me a pensar em Deus. Três coqueiros e a arquitetura alemã do templo enchem a minha alma de paz e tranquilidade. Sinto vontade de dar voltas infinitas ao seu redor.
Conforme vou acelerando meus passos, ritmados ao som da canção Que sejas meu universo, meu corpo vai se fortalecendo, se animando, o sangue vai irrigando o cérebro, a coluna, enfim, todo meu ser, enquanto meu espírito medita na letra da música que diz: Que de manhã seja o primeiro pensamento. Quero continuar pensando nele, no Deus soberano que renova minhas forças como a águia a cada dia.
Não me sinto sozinha, pois além da presença do Pai, encontro outras pessoas que também sentem prazer (e necessidade, talvez) em iniciar seu dia neste exercício salutar que prepara o corpo e a alma para mais um dia de trabalho ou de descanso – muitos são idosos, aposentados, quem sabe.
- Bom dia!
- Bom dia!
E os passos seguem apressados. Alguns arrastam cãezinhos, outros correm atrás deles, que procuram aproveitar os poucos instantes de liberdade que o dia lhes oferece. Enquanto observo a amizade e simpatia com que as pessoas se cumprimentam, os casais que, menos apressados, observam pássaros nas árvores que circundam o santuário, comparo a vida na cidade pequena com a agitação e a desconfiança da cidade grande.
Lá não poderia me concentrar na suavidade da música que me convida a entregar a Deus não apenas uma parte dos meus anos, mas todos os meus planos, teria ainda menos coragem de cumprimentar  todos que passam por mim.
Ao final da quinta volta, minha mente se encontra rejuvenescida e meu corpo está aquecido, preparados para iniciar a jornada diária. Este ritual faz parte de meus planos para a vida toda.
05/04/2013. Crônica escrita por Tamar N. Shumiski.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Escombros de fazenda em Buri, interior de SP, revelam passado de admiração ao nazismo

Os tijolos que hoje se desprendem de uma velha capelinha da fazenda Cruzeiro do Sul, em Buri (SP), servem como pistas para rastrear como um integrante de um abastado clã do Rio de Janeiro transformou sua propriedade num testemunho de admiração ao nazismo nos anos 1930.


Alguns desses tijolos viraram material para pesquisadores, assim como fotografias de bois marcados a ferro quente com o símbolo nazista, bandeiras e uma série de outros documentos encontrados na propriedade em Buri.

José Ricardo Rosa, 55, conhecido como "Tatão" segurando um tijolo com a suástica nazista; após herdar a fazenda Cruzeiro do Sul na cidade de Campina do Monte Alegre ele encontrou por acaso tijolos com o sinal nazista usados na construção.

Sérgio Rocha Miranda cuidava da fazenda Cruzeiro do Sul. A propriedade vizinha, a Santa Albertina, ficava sob os cuidados de seu irmão, Oswaldo Rocha Miranda.

Nela, funcionava uma espécie de fazenda-orfanato para 50 meninos mantidos em um regime quase escravo.

Com idades entre 9 e 12 anos, esses garotos (somente dois deles brancos) foram entregues a Oswaldo em 1933 e 1934, após decisão judicial.

Todos haviam sido abandonados no orfanato católico Educandário Romão de Mattos Duarte, no Rio, e foram retirados de lá por Oswaldo com a promessa de terem uma vida melhor, segundo Aloysio Silva, 89, o "menino número 23" da lista de 50.

"Era uma vida diferente da prometida. Era castigo por tudo, trabalhava muito, até de fazer a mão sangrar", conta Aloysio, o número 23. 

Leia mais em http://www1.folha.uol.com.br/poder/1231956-escombros-de-fazenda-no-interior-de-sp-revelam-passado-de-admiracao-ao-nazismo.shtml

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Menos da metade dos professores da rede pública leem no tempo livre

Menos da metade dos professores das escolas públicas brasileiras tem o hábito de ler no tempo livre aponta uma pesquisa feita pelo QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para educação.

Leia mais em http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/02/05/menos-da-metade-dos-professores-da-rede-publica-leem-no-tempo-livre.htm


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Resenha do filme: Histórias Cruzadas (2012)


O filme Histórias Cruzadas relata a situação das empregadas domésticas negras nos Estados Unidos, na segunda metade do Século XX (década de 60). O país passava por uma luta acirrada pelos direitos civis dos negros. Martin Luther King, pastor batista, destaca-se como líder ativista dos movimentos negros. Em Jackon, pequena cidade do estado de Mississipi, Sul do país, empregadas domésticas negras se submetem a trabalhos nas casas de famílias da elite estadunidense. São maltratadas, humilhadas e, por motivos banais, dispensadas de seus empregos. Dentre os trabalhos realizados pelas negras está o de cuidar das crianças brancas, filhos de seus patrões. 
Quando as mesmas, por alguma razão saem de seus serviços, as crianças e elas sofrem muito, pois os vínculos afetivos criados entre as mesmas são rompidas de forma desumana. Uma jovem branca, que passou por este trauma, resolve registrar as histórias das mulheres negras em um livro, e para tal inicia uma luta para colher depoimentos das mesmas, afinal, elas temem serem descobertas. O livro acaba sendo publicado com nomes fictícios e se torna um instrumento de protesto das humilhações sofridas pelas mulheres negras da época. 
A justificativa de Skeeter (a jovem branca) para se aproximar das empregadas negras, o fato de ter sido retirada abruptamente de sua “mãe negra”, deixa no ar certa inverossimilhança. Acredito que para que a história ficasse mais convincente seria necessário que, além da dificuldade em convencer as mulheres a deporem, a jovem fosse criticada severamente pela sociedade branca, da qual fazia parte. 
O filme (2012, ano de lançamento) se diferencia de outros pelo enfoque dado à questão etnicorracial dos negros nos EUA, principalmente em relação à transferência dos deveres maternais às mulheres negras pelas brancas e aos laços criados entre “mães negras” e “filhos brancos”, mostrando que crianças são bem diferentes de adultos, pois não veem a aparência, no caso, a cor da pele, mas o afeto e o carinho com que são tratadas. Vale a pena assistir. É um drama que nos cativa do início ao fim. 
Autora: Tamar Naline Shumiski. 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

"Deficiência mental" é usada nos EUA por famílias carentes para permanecerem em Programa Assistencial

Às vezes, a cara da pobreza nos Estados Unidos se apresenta dessa forma: país da região montanhosa dos Apalaches retirando seus filhos das aulas de alfabetização. As mães e os pais dessa parte do país temem que, caso seus filhos aprendam a ler, eles terão uma probabilidade menor de se qualificar para receber o cheque mensal entregue àqueles que têm algum tipo de deficiência intelectual. (...)
Mais angustiante ainda são os pais que acreditam que é melhor que a criança permaneça analfabeta, pois, assim, a família conseguirá reivindicar um cheque-deficiência todos os meses. (...)
Uma funcionária do distrito escolar local, Melanie Stevens, explica a situação da seguinte maneira: "O maior desafio que enfrentamos no papel de educadores é descobrir como conseguiremos quebrar essa dependência do governo. Na segunda série, eles têm um sonho. Na sétima série, eles têm um plano". (...)
Para tentar descobrir o que isso pode significar, eu acompanhei o trabalho da Save the Children, uma organização de assistência que, na cabeça da maioria de nós, atua apenas em países como Sudão ou Somália. Mas a Save the Children também atua para criar oportunidades aqui nos Estados Unidos, em lugares como a casa móvel de Britny Hurley - e a organização oferece um modelo daquilo que realmente funciona. (...)
Acompanhei Courtney Trent, 22, que é uma das coordenadoras do programa para a primeira infância, em suas visitas a várias casas. Ela incentiva as mães (e os pais, caso eles estejam por perto) a ler para as crianças, a contar histórias, a conversar com elas e a abraçá-las. Se os pais não sabem ler, Trent os estimula a virar as páginas de livros ilustrados e falar sobre o que estão vendo.
Em cada visita, Trent leva alguns livros - e traz de volta aqueles que havia deixado em sua visita anterior. Muitas das casas visitadas por ela não possuem nenhum livro infantil. (...)
"AS PESSOAS NÃO QUEREM FALAR SOBRE A POBREZA NA AMÉRICA", disse Mark Shriver, que gerencia os programas nacionais da Save the Children, enquanto percorríamos o estado de Kentucky. "FALAMOS MAIS SOBRE A POBREZA NA ÁFRICA DO QUE SOBRE A POBREZA NA AMÉRICA."
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2012/12/31/para-continuar-em-programa-de-assistencia-a-deficientes-intelectuais-algumas-familias-mantem-analfabetismo-dos-filhos-nos-eua.htm


domingo, 23 de dezembro de 2012

Escritor alagoano Lêdo Ivo morre aos 88 anos vítima de infarto

O escritor alagoano Lêdo Ivo morreu às 2 horas da madrugada deste domingo (23) aos 88 anos, vítima de um infarto, informou a ABL (Academia Brasileira de Letras), da qual era membro.
Leia mais sobre o assunto acessando
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1205743-escritor-alagoano-ledo-ivo-morre-aos-88-anos-vitima-de-infarto.shtml

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Senadores já defendem mudar o acordo ortográfico

Um grupo de senadores e de professores já articula mudanças no novo acordo ortográfico após o governo federal adiar para 2016 a entrada em vigor das novas regras.
"Há descontentamento. Se não tivesse, ninguém pediria um adiamento de três anos. Se fosse por problemas de aplicação, um ano bastaria", afirma o senador Cyro Miranda (PSDB-GO). 

Acesso disponível em http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1204698-senadores-ja-defendem-mudar-o-acordo-ortografico.shtml