Poema escrito em homenagem aos 70 anos da cidade de Jales - SP.
Ah, minha Jales... quem te viu e quem te vê!
Quanto tempo já se passou...
Quem pensava, que chegarias até aqui?
Foram 70 primaveras, 70 carnavais,
70 anos novos em todos estes arraiais
Ah minha terra... como foi o teu parto?
Onde está o teu retrato de um ano
Como foi teu adolescer, ah puberdade!
Tal qual a de um humano a efervescer
Minha terra dourada de raios de Sol
Como são lindos os brotos que nascem
E de tua face florescem, estrelas que tecem
Funeral de orvalho que morre...
Quanta gente nasceu daqui, meu Deus!
Tanto foram, vieram, vêm e vão
Mas os que te amam não te dizem nunca adeus
Nunca, te dizem não!
Aos olhos do povo, estás idosa, rabugenta
Mas se tua gestação foi lenta
Qual demoroso será teu adolescer
Estás dentro de um casulo pulsante
Aquecido pelas mãos radiantes
Desta minha manhã de Sol
E despertarás triunfante
Qual borboleta bailante
Cantando 70 Abris como um doce rouxinol.
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